sexta-feira, 20 de agosto de 2010
A Família: Primazia de Deus
Estamos em um tempo em que a inversão de valores, infelizmente tem sido uma constante em nossas vidas, mudando o sentido ético e moral do ser. Levando-o a esquecer os ensinamentos e as verdades cristocêntricas, induzindo-o a banalização do pecado, onde a ordem e a decência assumem valores antagônicos a visão divina. Formando uma visão degenerada de modernização e a incutindo em si.
Sabemos que a família é o centro do equilíbrio em Deus. E que, a união dessa, a submissão dos seus ramos ( filhos), em obediência aos seus genitores, formará uma nação ordeira. Devemos primar pelos bons ensinamentos, e, digo isto, concernente a educação familiar. "Instrui a criança e não será preciso punir os homens" (Pitágoras).
A visão moderna e, nem por isso, certa, é de que todos têm que abundar em bens materiais, assim sendo, filhos são criados por babás, ou creches, assumindo costumes, que não os de suas raízes, longe dos pais, do seu zelo e do seu amor. Pouco tendo a oportunidade do convívio familiar e com as pequeninas coisas em família, que fazem a total diferença no crescer e nas lembranças futuras da criança, que tanto influenciarão no seu "psipuê."
Quando em casa é a TV, a fazer o papel de babá... A criança para! Vive como estátua, não exercita o corpo, nem a fala e, assim, segue sem que receba a atenção e o carinho que lhe é devido. A mamãe está sempre tão ocupada...
A criança vai crescer em revolta, apesar de todo o conforto, lhe falta o colo dos pais e a esses ninguém, nem coisa alguma suplantará! Haverá sempre uma lacuna, uma tremenda carência, que jamais será preenchida. E, por mais mordomias que ela possa ter, vai desejar ter bem menos, em troca da atenção e do amor que lhes é negado.
Lembro-me de uma criança que, em visita aos avós, estava frente a TV, pois, a avó estava a usar o PC. A criança, chamando a atenção da avó, disse: -Vem, vó, brincar...
E, a vó, querendo terminar o que estava à fazer, lhe respondeu: - Espere um pouco, estou indo!
A criança insistiu: -Não gosto de ficar só!
A avó se apressou em responder: -Mas, você não está só, eu estou aqui! E, você está assistindo TV...
A criança respondeu, perguntando: -E a TV é minha família, é vó?
-Imediatamente, a vó, largou tudo para dá a devida atenção ao netinho...
Se os nossos filhos tiverem menos mordomias e mais amor... Serão eternamente nossos!
A carência afetiva familiar leva a criança, o jovem, a descobrir algo novo que suplante o vazio existente em cada um.Surgirão as más amizades, as drogas, a marginalidade, o caos, o terrível despertar da família, as perdas catastróficas!
Que Deus nos ajude a valorizarmos mais a família do que às riquezas.
Disse David O. Mackay: "Nenhum sucesso vale o sacrifício de um lar!"
Autor: EstherRogessi
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