"... e também muito ouriçada. Brigam por qualquer razão . Mas acabam pedindo perdão...".
Esse trecho de música aí em cima, lembra alguma coisa? Pra mim, lembra daquela série da Globo, "A Grande Família", bem legalzinha, por sinal. E pra vocês?
Bom, hoje, seguindo o exemplo de Rayanne, resolvi fazer algo de diferente. Ao invés de debater algum tema já trabalhado (como planejei inicialmente) ou trazer um texto de outrem, resolvi deixar um pouco de mim nessa postagem (que, aliás, está atrasada e deveria ter sido feita ontem - i'm sorry). Para tanto, resolvi falar sobre família. Não a família "convencional" que temos em casa, e sim a família que construímos fora de casa, em especial, na igreja.
Ontem, nós do grupo J (a família J) nos reunimos para tratar, direta ou indiretamente, desse tema. Daí a minha idéia de falar sobre o assunto. Afinal, quantos de nós estamos realmente interessados em construir essa família dentro da igreja (na crisma, em especial)? Quem está realmente disposto a superar os problemas, resolver os contratempos, solucionar os mal-entendidos e, por fim, criar um laço mais forte de união e amor no seu grupo? E, principalmente, quem quer viver enssa família?
Querendo ou não, esse tema é para todos e atinge a todos: coordenadores e crismandos devem fazer parte dessa "grande família". Como diz a letra da música que coloquei lá no início, é “uma família muito unida”, sem dúvidas, mas também é uma família que erra que dá bolas fora, que toma caminhos errados e diz coisas que não devia. Uma família, que, como qualquer outra, tem sempre um filho mais brigão, uma neta mais carinhosa, um primo mais desligado... mas, que no fim, são unidos pelo sentimento único de amor, que só uma verdadeira família tem! E não importa se "brigam por qualquer razão", se, no final, "acabam pedindo perdão". Se for de coração, claro! Perdoar os erros e dar-se à oportunidade de recomeçar é uma prática diária da nossa vida, e tem que ser vivida intensamente, sem culpa nem arrependimentos. O orgulho não leva ninguém para lugar algum, só amarga e envelhece um coração bom. O perdão, por sua vez, traz alegria e vida!
Não sei como andam seus grupos, como vão seus coordenadores ou seus crismandos, mas, talvez esteja faltando esse sentimento de família. Talvez, a resposta para todos os problemas esteja numa simples conversa, num desabafo, numa troca de sugestões e conselhos, num momento de intimidade e amizade. Se é pra ser uma família, temos que agir como tal, em todos os sentidos. Se você é crismando e vê algo que acha que pode ser diferente, dê sua sugestão para o grupo. Da mesma forma, se é coordenador e acha que algo está errado, ignore o problema, ajude a resolvê-lo, com a participação de todos. E dessa forma, com pequenos gestos e muita vontade de construir algo em comum, que os grupos vão crescendo, não em número, mas em fé e maturidade.
Se algum dos meus crismandos estiver lendo esse texto, espero que tenham idéia do quanto nós, coordenadores do J, amamos e nos dedicamos a vocês. Cada reunião que preparamos, cada palavra que dizemos, cada minuto na sala - tudo é feito para que vocês, crismandos, aproveitem, aprendam e cresçam mais e mais na fé. E claro que isso não é só no J. Todos os crismandos podem e devem se sentir muito especiais cada vez que entrarem numa sala para assistirem uma reunião. Independente do tema, da dinâmica ou do texto, tudo foi trabalhado da melhor maneira, a fim de cativar a todos! Entendam os nossos erros, ajudem-nos na falta de jeito, contribuam quando precisarmos de ajuda, mesmo que seja com uma opinião ou até com o silêncio. Vocês também são membros dessa família e precisam nos ajudar a fazê-la funcionar. Sem vocês, queridos crismandos, nós somos um grupo sem vida.
E, para os coordenadores que estiverem lendo isso, aí vai o meu apelo: tenham paciência. Trabalhar com pessoas é mesmo muito complicado! Ouvir opiniões, assimilar idéias, construir um só pensamento baseado em muitos planos é muito mais difícil do que parece. Se existe um grupo com N membros, todos os membros precisam ter funções e, com paciência, essas funções vão sendo desempenhadas cada vez melhor. É mais fácil fazer tudo sozinho, ou mesmo jogar o trabalho para quem está perto, mas, ser maduro (independente da idade) é saber o que tem que ser feito e não esperar para fazê-lo. Se todos os coordenadores desempenharem o seu papel de maneira responsável, tudo funcionará como numa orquestra: no tempo certo, na hora certa, no momento exato.
E, no geral, não esperem uma ligação, um apelo, um pedido desesperado de socorro para, só assim, se fazerem presentes. Se tem uma reunião, dêem notícia, apareçam, cumpram seu papel (seja crismando ou coordenador). Não esperem que alguém sinta sua falta, não deixem suas cadeiras vazias e, uma vez na reunião, esteja também presente em espírito - participando como melhor puder! Todas as faltas, por menores que sejam, são sentidas. É uma voz a menos, um abraço a menos, um sorriso a menos... e isso faz falta e deixa saudades.
Talvez eu esteja falando uma coisa óbvia. Talvez seja um bom plano para ajudar os grupos que estão meio perdidos. Seja como for, é uma idéia que, independente do segmento, do grupo ou da turma, deve sempre ser levada à diante. Em Cristo, todos somos uma enorme família, e agrada a ele que nós sejamos unidos como uma verdadeira família deve ser.
E aí, vamos tentar?
Abraços.
Bonito, parabéns!
ResponderExcluirAmei muitão! Extremamente feliz pela nossa reunião do J, e ainda mais feliz por ver os frutos dela chegando a muito mais pessoas!
ResponderExcluirQue nós realmente sejamos obras concretas na igreja, cumprindo com a nossa missão de cristãos!
Nós fazemos parte de uma mesma família, família em Deus! Família Crisma Catedral! =D