sábado, 30 de abril de 2011
Especial de Vídeos 6/7
Um santo vivo!
O Papa dos jovens
Eu era bem pequena quando ouvi falar que ele viria ao Brasil pela primeira vez. Nunca imaginei que fosse um homem tão importante, mas logo percebi que sua visita era algo extraordinário. Como não tínhamos televisão em casa e morávamos na roça, minha mãe levou a mim e a meus irmãos, também crianças, para assistirmos, na casa da vizinha (que aliás já estava empilhada de gente), sua chegada à capital brasileira. Lembro-me ainda de que, enquanto esperava impaciente para vê-lo descer logo do avião, ouvia vários comentários a seu respeito, entre eles, ouvi uma senhora já idosa dizer com seu ar de sabedoria apurada: "João Paulo II é um santo vivo!" Virei-me rapidamente para ela na espera de que continuasse a falar, pois logo associei a imagem do Papa à dos “santinhos” que minha mãe tinha em casa. Mas entre tantas conversas paralelas e a ansiedade para ver a chegada do Papa à Terra de Santa Cruz, só consegui guardar isto: "João Paulo II é um santo".
Fui crescendo e acompanhando passo a passo sua trajetória, seu amor pela humanidade, sua voz forte, que depois se tornou trêmula e embargada, mas nunca se calou diante das multidões, encontrava sempre espaço em meu coração e no coração de tantos jovens, idosos e crianças por este mundo afora. Com o passar do tempo e o agravamento da doença (Mal de Parkinson), sua santidade foi se evidenciando ainda mais, assim como seu esforço para continuar a missão que lhe fora confiada, suas limitações expostas e seu sorriso em meio às dores eram prova disso. Quem não chorou ao vê-lo pela última vez em público, era quarta-feira, dia 30 de março, a Praça São Pedro estava repleta de fiéis à espera de ouvir sua voz, ele, com muito esforço, tentou falar, mas sem sucesso, acabou acenando e abençoando, com as mãos trêmulas, a multidão que o observava comovida. Era seu amor à humanidade, expresso na cruz de suas limitaçãos humanas. Depois de percorrer o mundo como “Messageiro da paz”, “João de Deus” e o “Papa dos jovens”, era hora de parar, de voltar ao Pai. Sua imagem, no entanto, jamais se apagou da lembrança de quem o viu de perto ou de longe.
Dizem que é na provação que se reconhece um santo. Ele foi provado e quem o acompanhou, atesta sua santidade. "Jamais perdeu a intimidade com o Céu". "Teve uma morte cheia de vida" são alguns dos comentários que ouvimos.
Hoje, a poucos dias de sua beatificação, e tendo em mãos as credenciais para trabalhar na cobertura deste evento mundial, penso contantemente em tudo que, na minha vida, traz por uma razão ou outra as marcas da sua fé, do seu ministério, do seu testemunho. E lembro-me também daquela senhora que, para mim, foi profeta; suas palavras acompanharam minha infância e tiveram grande influência na minha fé. Era o início do pontificado do Papa Wojtyla, suas obras ainda não eram tão conhecidas, e ela viu mais longe, declarando em primeira mão sua santidade.
Hoje já não está entre nós, mas se estivesse eu faria questão de recordar-lhe o fato e dizer que ela tinha razão, o mundo todo já sabe, ele era mesmo “um santo vivo”! Era “um homem de Deus” como também ouvimos tantos dizerem. E o mais bonito é que ele sabia transmitir esse Deus a quem amava, servia e queria testemunhar sem cessar; esse Deus a quem comunicava, com seu amor, em suas palavras, seu sorriso, seu testemunho, suas orações e sua caridade ordenada e multiplicada em inúmeros gestos e atitudes. Quem não se lembra, ao menos de ouvir falar, de seu gesto, por exemplo, quando doou o anel pontifício em prol da Favela do Vidigal durante a primeira viagem ao Brasil em 1980? Ou ainda do perdão concedido a Ali Ağca, homem que disparou um tiro contra ele na Praça São Pedro em 13 de maio de 1981?
E uma nuvem de testemunhos vêm à nossa lembrança, quando pessamos em Karol Wojtyla. Um homem que passou da formação clandestina à Catedra de São Pedro. De ator à personalisação da verdade. De leigo orfão a Pastor universal da Igreja.
Quanta superação, quanto entusiamo e quanta doação marcaram sua trajetória neste mundo!
Um pontificado de quase três décadas, o terceiro mais longo da história da Igreja, e uma vida de quase 85 anos, assinalada por perdas e dificuldades várias, mas também por inúmeras conquistas e lições de amor.
Entre suas marcantes características, recordo-me de João Paulo II como um homem orante. Rezava noites inteiras ou pelo menos muitas horas seguidas, como que atraído pelo divino desejo de comunhão com a Santíssima Trindade e com a Virgem Maria, a quem dizia pertencer: “Totus Tuus”. E depois falava e agia a partir daquilo que contemplava, rezava e meditava nas suas horas de intimidade com Deus. Acredito que está aí revelado seu segredo. Só uma profunda vida de oração gera santidade! E foi assim o Papa João Paulo II, a quem a Igreja, pela decisão de seu sucessor, irá declarar beato em poucos dias.
Que seu testemunho nos contagie e nos arraste para a meta da santidade em nossos dias, fazendo com que sejamos também nós “Santos vivos”. Esta é a mais nobre vocação humana.
Dijanira Silva
dijanira@geracaophn.com
Dijanira Silva Apresentadora da Rádio CN FM 103.7 em Fátima Portugal
Fonte:
Uma boa maneira de rezar
Vejamos com a história abaixo, uma boa maneira de rezar:
Certo homem, mendigo entrava todos os dias na igreja
Só digo assim: Oi Deus eu sou o Zé.
Algumas vezes nós tratamos Deus como um "ser" afastado demais, distante de nós, vagamente familiar. Temos medo de falar com ele porque não sabemos qual a melhor maneira de interagir. Ficamos receosos de não agradar, com nossas roupas, com nossos modos, com nossa insegurança. Nessas horas, temos que fazer como o Zé, e mostrar a nossa oração, de coração.
Deixar que Deus nos veja como nós somos é a verdadeira oração.
Misturado por Helder
Familia TJM
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Mensagem de Pe. Márcio
Especial de Vídeos 5/7
Saí Senhor...
quinta-feira, 28 de abril de 2011
A Lição da Borboleta
Especial de Vídeos 4/7
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Especial de Vídeos 3/7
Amigo de Verdade
renan@geracaophn.com
terça-feira, 26 de abril de 2011
A, B, C...J!
Especial de Vídeos 2/7
Que a notícia da ressurreição de Cristo ressoe no mundo e na Igreja, disse o Papa
Vaticano, 25 Abr. 11 / 06:23 pm (ACI)
Ao presidir esta segunda-feira aoração do Regina Caeli, que durante o tempo de Páscoasubstitui o Ângelus, o Papa Bento XVI exortou a que “não deixe de ressoar no mundo e na Igreja a alegre notícia da ressurreição de Jesus Cristo entre os mortos”.
Da residência pontifícia de Castel Gandolfo onde chegou para um breve período de repouso, o Santo Padre disse, na chamada “Segunda-feira do Anjo”, primeiro dia depois do Domingo de Ressurreição, que “Ressurreição do Senhor assinala a renovação da nossa condição humana”.
“Cristo derrotou a morte, causada pelo nosso pecado, e nos reporta à vidaimortal. De tal evento emana a vida inteira da Igreja e a existência mesma dos cristãos”.
Ao referir-se logo à saudação entre os primeiros cristãos na Páscoa “Cristo ressuscitou! Verdadeiramente ressuscitou!”, o Papa disse que esta constitui “uma profissão de fé e um compromisso para a vida toda” como mostra o exemplo das mulheres das que fala o Evangelho de São Mateus e que anunciaram o Senhor após saberem que Ele havia ressuscitado.
Depois de recordar as palavras do servo de Deus Paulo VI quem dizia que todos na Igreja têm a missão de evangelizar, Bento XVI explicou que a forma de encontrar o Senhor e ser um testemunho cada vez melhor está na oração.
O cristão, disse, “deve aprender a dirigir constantemente o olhar da mente e o coração para a altura de Deus, onde está Cristo ressuscitado. Na oração, na adoração, Deus encontra o homem”.
“Somente se sabemos dirigir-nos a Deus, rezar a Ele, podemos descobrir o significado mais profundo da nossa vida, e o caminho cotidiano é iluminado pela luz do Ressuscitado”, concluiu.
Em sua saudação em espanhol, o Papa pediu que “Que não deixe de ressoar no mundo e na Igreja a alegre notícia da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. Que a paz, que nasce do triunfo do Senhor sobre o pecado, se estenda por toda a terra, em particular por aquelas regiões que mais necessitam”, finalizou.