Aqui estamos nós, em meados de Abril. O ano está passando rápido, não é? Começamos 2013 com tantas ideias, metas, propostas... desafios que tivemos ou temos que enfrentar. Quantos desses desafios nós estamos conseguindo vencer? E quantas dessas metas estamos conseguindo cumprir? Aliás, alguma dessas metas envolvia aproximar-se mais de Deus? Deixar Ele fazer parte da nossa vida e das nossas decisões? Talvez até já tenhamos pedido muito a ajuda Dele até agora, mas será que deixamos ele nos guiar ou continuamos no egoísmo de apenas pedir a "resposta mágica para os problemas" e deixamos de aprender o que espírito de Deus tem para nos ensinar?
Muitas vezes nós enchemos a boca para dizer que "Deus faz parte da minha vida" ou "Deus está comigo", e, claro, Deus nunca nos deixa de lado, mas muitas vezes Ele continua deixado num canto, na reserva, esperando a hora de ser convidado para entrar em nossas vidas. De que vale uma boca cheia com um coração vazio? O Senhor não é mal educado. Ele não invade a nossa casa e nem derruba portas ou quebra janelas. Ele espera o nosso convite. Ele fará sim parte das nossas vidas, na medida em que nós o convidamos para entrar.
Ter fé não é tão fácil. Poucos são aqueles que verdadeiramente entendem e vivem a fé. E a fé depende, tanto daquilo em que você acredita, como daquilo que você faz: ORAR + AÇÃO = ORAÇÃO. Talvez nunca tenhamos atentado para o significado dessas palavras. Uma oração não é composta apenas pelo "falar", é a união do "falar" e do "agir". Se você ora para que sua vida melhore, mas continua cometendo os mesmos erros, sua oração não estará completa. Se você pede a Deus pelo seu sucesso, mas cultiva sentimentos ruins em seu coração, sua oração não estará completa. Se você pede pela proteção da sua família mas prejudica a vida e a felicidade alheia, sua oração não estará completa.
Orar não é apenas repetir palavras ou gestos (como muitas vezes acabamos fazendo). É acreditar e viver aquilo que se diz. Na oração do pai nosso nós dizemos "Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido". Quantas vezes nós não repetimos essa oração sem jamais perdoar nenhuma ofensa alheia? Aliás, quantas e quantas vezes nos deixamos ofender por coisas tão pequenas! E até deixamos de falar com alguém por alguma mágoa, rancor... e ainda assim, continuamos dizendo "perdoai... assim como nós perdoamos...". Tem alguma coisa errada aí, não é?
É lindo ouvir da boca de um cristão: Deus é amor. Mas quanto desse amor nós conhecemos e vivenciamos? Até que ponto eu realmente SEI que Deus é amor? Será que eu estou apenas repetindo o que ouvi na igreja, na homilia? Ou será que eu realmente já me deixei experimentar esse amor? Mais uma vez, entramos no ciclo "orar + ação", em que não adianta só repetir o que aprendemos da crisma, na missa, no grupo de oração, temos também que viver tudo aquilo.
Acreditem, quando mais se vive aquilo que se proclama, mais lindas serão suas palavras. As orações mais lindas são aquelas em que o orador se deixa guiar pelo Espírito Santo, e para que isso aconteça, o mesmo orador precisa se deixar usar por esse espírito. Precisa agir, fazer sua parte e ser morada de Deus.
Ainda estamos em abril. Ainda temos tempo de transformar nosso mês, nosso ano e nossa vida. Coloquemos um pouco mais de "ação" no nosso "orar" e deixemos que o espírito de Deus tome conta da nossa vida. Sejamos como Maria, nossa mãe e exemplo maior de oração e ação. Vamos tentar fazer parte, ativamente, dos planos do senhor. As ações não são tão complicadas (é só fazer o bem e ouvir a voz do nosso anjo), e as consequências são as melhores possíveis.
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