segunda-feira, 29 de abril de 2013

O que Deus quer de mim?


O que Deus quer de nós? Esta é uma pergunta que precisamos nos fazer com o coração aberto para a vontade do Senhor.

A vocação de Jesus para nós expressa a vontade do Pai, aquilo que Deus quer para nós. Porém, o chamado de Jesus Cristo para nós pode implicar em contrariedades, sofrimentos, angústias, decepções. Pedro estava angustiado, decepcionado consigo mesmo por causa de suas fraquezas, por ter negado o Senhor por três vezes (cf. Jo 18, 17.25-27). O homem que Cristo escolheu para guiar a Igreja nascente estava sofrendo por causa das suas fraquezas, pela falta de coragem para seguir o Mestre. Talvez nos sintamos como Pedro, desanimados por causa de nossos fracassos, das nossas quedas, da nossa falta de fé. Mas, hoje o Senhor nos confirma em nossa vocação, como fez com o Apóstolo: “Apascenta as minhas ovelhas” (Jo 21, 15-17); e depois Jesus nos diz: “Segue-me” (Jo 21, 19).
Cristo não olhou para Pedro como um homem fracassado, incapaz de realizar a missão que lhe confiara, mas o olhou como filho, que necessita de um pai para ampará-lo em seu momento de maior dificuldade. Ele o confirma em sua vocação por três vezes: “Apascenta as minhas ovelhas” (Jo 21, 15-17). O Senhor confirmou o chamado de Pedro por três vezes, pois este foi o número de suas negações. Hoje, o Senhor também nos confirma em nossa missão, ainda que o tenhamos negado várias vezes. Da mesma forma, por mais que negamos o Senhor, Ele sempre nos convida a retomar a missão que nos foi confiada. Jesus confirma a nossa vocação, ainda que O tenhamos traído como Judas ou negado como Pedro. Cristo se dirige a nós com as mesmas palavras: “Apascenta as minhas ovelhas” (Jo 21, 15-17).
Várias vezes Jesus foi criticado porque comia com os pecadores, como na casa de Mateus, que era cobrador de impostos e por isso era considerado pecador público pelos judeus (cf. Mt 9, 11). Mais uma vez, o Senhor come com eles. Porém, desta vez é Ele quem os convida: “Vinde comer” (Jo 21, 12). Desta vez não é Jesus que vai à casa dos pecadores, mas são estes que são convidados à mesa santa do Senhor! Participemos da mesa que nos é oferecida hoje no sacramento da Eucaristia. Ainda que tenhamos pecado contra Deus, Ele nos convida à reconciliação, a voltarmos à amizade com Ele. Nos reconciliemos com Deus e assumamos a nossa vocação. Jesus confiou a Pedro as suas ovelhas, lhe deu uma ordem: “Apascenta as minhas ovelhas” (Jo 21, 15-17). Como filhos de Deus e membros da Igreja, sejamos fiéis ao mandato do Senhor de cuidar das suas ovelhas.
Não nos enganemos achando que não temos nenhuma obrigação de cuidar das ovelhas de Jesus Cristo, pois o chamado de Deus é irrevogável. O próprio Pedro, depois do Pentecostes, diz: “É preciso obedecer a Deus antes que aos homens” (At 5, 29b). Precisamos obedecer Deus antes que aos homens, mas também antes que a nós mesmos, como o Senhor disse ao Apóstolo: “Em verdade, em verdade, te digo: quando eras jovem, tu mesmo amarravas teu cinto e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te amarrará pela cintura e te levará para onde não queres ir” (Jo 21, 18). O chamado de Deus comporta a Sua vontade, que nem sempre é a dos homens e a nossa.
Na maioria das vezes, quando surgem as dificuldades, somos tentados a fazer como Pedro, que desistiu de ser pescador de homens (cf. Lc 5, 10-11) e voltou a pescar peixes (cf. Jo 21, 3). Quando isso acontecer, não tenhamos medo de voltar e recomeçar tudo de novo. Com consciência da nossa vocação, façamos como a Virgem Maria, que foi obediente à vontade do Senhor (cf. Lc 1, 38), ainda que tivesse outros planos para si (cf. Lc 1, 27). Como a Mãe do Senhor, assumamos com humildade e docilidade a missão que Ele nos confiou: “Apascenta as minhas ovelhas” (cf. Jo 21, 15-17). Depois, Jesus acrescentou: “Segue-me” (Jo 21, 19). A nossa vocação é esse caminho de seguimento do Senhor, que somos convidados a trilhar, o caminho da obediência a Sua vontade e não a dos homens (cf. At 5, 29b), nem a nossa.

Fonte: Blog da Canção Nova

segunda-feira, 22 de abril de 2013

O Terço da Misericórdia

Fonte: Blog - Pais e Catequistas

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A falta de fé e a dureza do coração

Jesus Cristo, depois da ressurreição, se deparou com a falta de fé e a dureza de coração dos seus discípulos.
Depois de dois mil anos, a falta de fé e a dureza de coração ainda continua a ser uma das grandes barreiras para uma experiência com Jesus Cristo vivo e ressuscitado e para o anúncio do Evangelho. Depois da ressurreição, Jesus Cristo apareceu aos seus discípulos, mas estes não acreditaram que Ele está vivo. Desde o início, Ele se deparou com a falta de fé e a dureza de nosso coração deles. Mas, Cristo insistiu, apareceu novamente, disse aos seus discípulos e continua a nos dizer a cada um de nós: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda a criatura” (Mc 16, 15). Porém, Jesus também disse aos seus e diz a nós que esperemos para receber a força do Espírito Santo. Pois, a Palavra de Deus se torna viva e eficaz pela ação do Espírito, que nos impele, nos conduz cada vez mais para sermos testemunhas de Jesus Cristo. Os primeiros discípulos, depois do Pentecostes (cf. At 2, 14) começaram a anunciar que Cristo está vivo e a realizar milagres e prodígios.
Jesus ressuscitou apareceu primeiro a Maria Madalena que, em obediência a Ele, foi anunciar aos discípulos que Ele está vivo, mas estes não quiseram acreditar (cf. Mc 16, 9-11). Depois, Cristo apareceu a dois deles, quando iam para o campo. Eles voltaram a anunciaram aos outros, mas também não acreditaram que Jesus havia ressuscitado (cf. Mc 16, 12-13). Na terceira vez, Jesus apareceu aos onze discípulos e chamou a atenção deles por causa da sua falta de fé e pela dureza de seu coração, pois não tinham acreditado naqueles que O tinham visto ressuscitado (cf. Mc 16, 14). Hoje, talvez a falta de fé e a dureza do coração impeçam que acreditemos em Jesus vivo em nosso meio. Pode ser também que anunciamos Jesus Cristo vivo, ressuscitado, mas estamos nos deparando com a falta de fé e com a dureza do coração daqueles que recebem o anúncio.
Essa falta de fé e essa dureza do coração pode fazer com que não acreditemos que Jesus Cristo está vivo e nos impedir de anunciar esta verdade. Pode ainda fazer com que queiramos impedir os outros de pregar o Evangelho. Foi isto que aconteceu com os chefes dos sacerdotes, os anciãos e os escribas. Estes proibiram os discípulos de falar no nome de Jesus (cf. At 4, 18). Porém, movidos pelo Espírito, Pedro e João responderam: “Julgai vós mesmos, se é justo diante de Deus que obedeçamos a vós e não a Deus! Quanto a nós, não nos podemos calar sobre o que vimos e ouvimos” (cf. At 4, 19-20). Como os discípulos, não podemos nos calar, mas ao contrário, precisamos ser obedientes a Jesus e anunciar o Evangelho a toda criatura (cf. Mc 16, 15).
Jesus nos envia ao mundo para anunciar o Evangelho, mas antes, Ele nos pede que esperemos para receber a força do alto: “esperai a realização da promessa do Pai, da qual me ouvistes falar, quando eu disse: ‘João batizou com água; vós, porém, dentro de poucos dias sereis batizados com o Espírito Santo’” (cf. At 1, 4b-5). Sem esta força, que vem do Espírito, somos fracos na fé, duros de coração, mas depois de receber a força do Alto, falaremos com segurança, ainda que sejamos pessoas simples e sem instrução como Pedro e João (cf. At 4, 13), que eram pescadores. Ainda que este Pentecostes já tenha acontecido em nossas vidas, precisamos renová-lo a cada dia numa comunhão de vida e oração, juntamente com a Virgem Maria, Mãe de Jesus (cf. At 1, 14).
Assim, para vencermos a nossa falta de fé e a dureza de nosso coração, e anunciar o Evangelho a toda criatura, nos deixemos conduzir pelo Espírito Santo. Nos unamos em oração no cenáculo, com a Virgem Maria, para pedir um novo Pentecostes em nossas vidas. Revestidos da força do Alto, do Espírito do Pai e do Filho, anunciaremos com fé e com amor, que Jesus Cristo está vivo, na esperança de que estejamos com Ele um dia no Reino dos Céus.

Fonte: Blog Canção Nova

domingo, 14 de abril de 2013

4º. Domingo do Tempo Pascal – C

Podemos chamar este dia de domingo do Bom Pastor. O Evangelho nos remete a um dos salmos mais conhecidos, o Salmo 23: “O Senhor é o meu pastor, nada me faltará. Em verdes prados me faz repousar. Conduz-me junto às águas refrescantes...” Devemos hoje contemplar e alimentar o nosso coração com esta imagem: somos pequenas ovelhinhas nas mãos do Pastor. Ele nos dá proteção e segurança.
No tempo de Jesus, no fim da tarde, os pastores reuniam as ovelhas em um local para passar a noite. De manhã, ao grito do pastor, todas as ovelhas se juntavam, seguindo uma voz de comando, uma espécie de senha que realizava de modo automático a comunhão do rebanho. É neste contexto que devemos entender as palavras do Evangelho: “As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem” (Jo 10, 27).
As ovelhas tem uma intimidade com o seu pastor, por isso, sua voz é ouvida e seguida. Quando duas pessoas se amam, a voz tem um poder que cria uma reação espontânea. Portanto, escutar a Palavra é algo muito mais profundo do que ler a Bíblia e entender a sua mensagem, é antes de tudo, um vínculo de amor e de seguimento.
A Palavra do Pastor é o que faz a coesão do rebanho. Aqui fica evidente o significado do termo igreja(vem de ekklesia = povo convocado). É a Palavra que convoca o Povo de Deus e é pela Palavra que somos constituímos cristãos, discípulos. Por isso, é necessária a escuta atenta à Palavra, para que o nosso coração seja fortalecido e para que saibamos quais são os caminhos que devemos andar. Além da Missa, a leitura orante da Sagrada Escritura é uma ótima oportunidade para que tenhamos intimidade com a Palavra de Deus: a melhor escuta é aquela realizada no silêncio do coração em atitude orante, na abertura do Espírito.
As ovelhas conhecem a voz do Pastor. No Evangelho de João, o verbo conhecer tem uma conotação existencial: quem conhece está em comunhão, comprometido, teve em sua vida uma mudança motivada pela fé. Portanto, escutara voz do Pastor e conhecer este mesma voz são duas ações que se complementam. O que o Bom Pastor nos pede hoje?
As ovelhas são um povo perseguido, a sua marca é a fidelidade mesmo diante das perseguições. Na 1ª Leitura, Paulo e Barnabé foram para Antioquia da Pisídia e começaram a evangelizar. Como os judeus, na sua maioria, não quiseram dar ouvidos à Boa Nova, os apóstolos começaram a pregar para os gentios. Foram expulsos da região dos judeus, mas continuaram a missão, não se deixaram esmorecer. Na 2ª Leitura, vemos uma multidão que alvejou as suas vestes no sangue do Cordeiro. Trata-se da Igreja perseguida por Domiciano, imperador romano. Esta multidão com vestes de sangue representam também todos os cristãos que deram a sua vida em nome do Senhor ou que sentiram as dores que advém da opção pela proposta de Jesus.
Diante das ameaças, o Senhor não nos abandona, pois prometeu que estaria conosco: “E Deus enxugará as lágrimas de seus olhos” (Ap 7,17).  O Bom Pastor não nos deixará sucumbir em meio a dor. Devemos seguir o caminho, mesmo que por vezes, vivamos em um vale de lágrimas, como se reza na Salve Rainha. Deus enxuga cada lágrima, ele se preocupa com a nossa dor, com a nossa tristeza, com a perseguição de suas ovelhas. Recebamos o consolo do Pastor que nos abraça.

Pe Roberto Nentwig


sexta-feira, 12 de abril de 2013

Orar + Ação




Aqui estamos nós, em meados de Abril. O ano está passando rápido, não é? Começamos 2013 com tantas ideias, metas, propostas... desafios que tivemos ou temos que enfrentar. Quantos desses desafios nós estamos conseguindo vencer? E quantas dessas metas estamos conseguindo cumprir? Aliás, alguma dessas metas envolvia aproximar-se mais de Deus? Deixar Ele fazer parte da nossa vida e das nossas decisões? Talvez até já tenhamos pedido muito a ajuda Dele até agora, mas será que deixamos ele nos guiar ou continuamos no egoísmo de apenas pedir a "resposta mágica para os problemas" e deixamos de aprender o que espírito de Deus tem para nos ensinar?

Muitas vezes nós enchemos a boca para dizer que "Deus faz parte da minha vida" ou "Deus está comigo", e, claro, Deus nunca nos deixa de lado, mas muitas vezes Ele continua deixado num canto, na reserva, esperando a hora de ser convidado para entrar em nossas vidas. De que vale uma boca cheia com um coração vazio? O Senhor não é mal educado. Ele não invade a nossa casa e nem derruba portas ou quebra janelas. Ele espera o nosso convite. Ele fará sim parte das nossas vidas, na medida em que nós o convidamos para entrar.

Ter fé não é tão fácil. Poucos são aqueles que verdadeiramente entendem e vivem a fé. E a fé depende, tanto daquilo em que você acredita, como daquilo que você faz: ORAR + AÇÃO = ORAÇÃO. Talvez nunca tenhamos atentado para o significado dessas palavras. Uma oração não é composta apenas pelo "falar", é a união do "falar" e do "agir". Se você ora para que sua vida melhore, mas continua cometendo os mesmos erros, sua oração não estará completa. Se você pede a Deus pelo seu sucesso, mas cultiva sentimentos ruins em seu coração, sua oração não estará completa. Se você pede pela proteção da sua família mas prejudica a vida e a felicidade alheia, sua oração não estará completa.

Orar não é apenas repetir palavras ou gestos (como muitas vezes acabamos fazendo). É acreditar e viver aquilo que se diz. Na oração do pai nosso nós dizemos "Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido". Quantas vezes nós não repetimos essa oração sem jamais perdoar nenhuma ofensa alheia? Aliás, quantas e quantas vezes nos deixamos ofender por coisas tão pequenas! E até deixamos de falar com alguém por alguma mágoa, rancor... e ainda assim, continuamos dizendo "perdoai... assim como nós perdoamos...". Tem alguma coisa errada aí, não é?



É lindo ouvir da boca de um cristão: Deus é amor. Mas quanto desse amor nós conhecemos e vivenciamos? Até que ponto eu realmente SEI que Deus é amor? Será que eu estou apenas repetindo o que ouvi na igreja, na homilia? Ou será que eu realmente já me deixei experimentar esse amor? Mais uma vez, entramos no ciclo "orar + ação", em que não adianta só repetir o que aprendemos da crisma, na missa, no grupo de oração, temos também que viver tudo aquilo.

Acreditem, quando mais se vive aquilo que se proclama, mais lindas serão suas palavras. As orações mais lindas são aquelas em que o orador se deixa guiar pelo Espírito Santo, e para que isso aconteça, o mesmo orador precisa se deixar usar por esse espírito. Precisa agir, fazer sua parte e ser morada de Deus.

Ainda estamos em abril. Ainda temos tempo de transformar nosso mês, nosso ano e nossa vida. Coloquemos um pouco mais de "ação" no nosso "orar" e deixemos que o espírito de Deus tome conta da nossa vida. Sejamos como Maria, nossa mãe e exemplo maior de oração e ação. Vamos tentar fazer parte, ativamente, dos planos do senhor. As ações não são tão complicadas (é só fazer o bem e ouvir a voz do nosso anjo), e as consequências são as melhores possíveis.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

1º JOVEX


1º JOVEX, dia 27/4 as 17h no Estadual da Liberdade!

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Você almeja dias felizes?


Nada nos falta quando temos fé em Nosso Senhor Jesus Cristo. Passamos por dificuldades, tribulações e tantas outras situações próprias da vida humana, mas, no Senhor, temos tudo, porque Ele é a fonte de todo bem e de toda graça.
Se queremos viver dias felizes, sejamos tementes a Deus e procedamos retamente, porque, dessa forma, atrairemos a bênção divina sobre nós. “A todo homem que procede retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus” (Sl 49). “Oh! Que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão, e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflições” (I Crôn 4,10).
Reze essa oração, ao longo de todo este dia, pedindo a proteção e a bênção do Senhor. Quando vierem o medo, a tristeza, a angústia, as inquietações e as irritações, reze e não se deixe abater, porque o Senhor ouve a voz da nossa súplica. Peçamos a Jesus a graça de um coração obediente e dócil à Palavra de Deus.
Jesus, eu confio em Vós!

Fonte: http://luziasantiago.com/